Passado todo aquele "bafafá" na casa da minha avó, pouco a pouco todo da minha família ficaram sabendo da minha gravidez. Claro, muitos (quase todos) não falaram nada sobre isso diretamente pra mim. Apenas alguns primos que tenho na minha rede social vieram dar os parabéns e me dar os mimos merecidos haha *-* O mais fofo de todos foi um dos meus tio, que mora no Acre. Ligou pra cá pra Manaus e pediu que cuidassem de mim, porquê eu iria precisar de carinho e atenção. Achei muito lindo da parte dele fazer isso, uma vez que a filha dele, minha prima Rebeca, também foi mãe adolescente. Ele sabia exatamente pelo que eu estava passando naquele momento de descobertas.
Mais dias se passaram e teve uma festinha de aniversário de uma das minhas priminhas mais novas. Essa iria ser a primeira aparição em público com a minha barriguinha discretinha de 4 meses. Foi meio difícil encontrar alguma roupa que me servisse bem, mas enfim... Chegando lá, fui paparicada por todos os lados. Todos tocando na minha barriga, perguntando o sexo, o nome, quantos meses e tudo mais! Achei o máximo! Eu estava começando a ver o lado positivo de estar grávida. Você realmente recebe muita atenção kkkkk. E foi nessa festinha que minha avó voltou a falar comigo como adulta do século 21. Eu não sou muito de guardar rancor, então foi bem fácil perdoá-la. Ela e a todos que me julgaram. Também foi nessa festinha que eu sentí o gosto amargo de estar grávida solteira. Foi quando perguntaram pelo Marcos Paulo... Bom, o que eu poderia dizer? "Ah! ele me largou e está com uma outra menina!". Muito maravilhoso pra minha cara ¬¬. Sentí muita vergonha de estar alí sozinha sem ele. Pois de todas as pessoas da família que engravidaram cedo, eu fui a única besta o bastante pra não ser pedida em casamento ou simplesmente estar namorando ainda.
Então algumas mulheres da família se reuniram pra conversar sobre isso e me dizer palavras de apoio. Foi bem legal algumas coisas que eu ouví, principalmente da minha tia Cassandra que me disse que o que é pra ser, vai ser independente do que aconteça. Aquilo ficou na minha cabeça por um bom tempo. Foi quando eu decidí que eu iria parar de correr atras do Marcos Paulo. Que simplesmente iria deixar as coisas correrem sozinhas. Que o que fosse pra ser, seria. Que eu cuidaria da minha filha e que com ou sem ele, eu seria muito muito muito feliz. Eu e a minha pimpolhinha.
awnt , agora melhorou :)
ResponderExcluirPotz, graças a Deus voce continuou contando, eu tava pra morrer de curiosidade! Eu sei muito bem o que é sentir o gosto amargo de ser mãe solteira, vivo e sinto isso todos os dias... vc esta de quantos meses agora?
ResponderExcluirAh, e obrigada pela ajuda la no meu blog!
Beijos