Quando a menina se torna mulher.

9 entre 10 leitoras do meu blog conhecem meu drama minha história com o Marcos Paulo. Sabem o quanto eu sofri e ainda sofro com a nossa separação, sabem o que ele me fez passar e inclusive criaram ódio mortal dele! kkk Durante esses ultimos dias, na verdade em todo mês de junho eu tenho sofrido bastante. Uma coisa incontrolável, uma dor... Enfim. Vê-lo longe de mim já foi difícil o bastante, depois ter que aguentar vê-lo com outra namorada foi o caos. Eu chorei muito durante noites a fio, era horrível e mesmo sabendo que a Duda sente tudo o que sinto, eu não conseguia parar. Pedí desculpas a ela várias vezes, pois ela não tem culpa de estar sentindo aquelas dores.
O tempo foi passando e eu achando que as coisas iriam melhorar mas não melhoraram. Continuamos nos falando por causa da Duda, então era inevitável. Do nada ele fez questão de estar em todos os exames, em todos os pré-natais, em todas as ultrassonografias e em tudo que envolvia Maria Eduarda ele queria estar envolvido tambem! Não que eu ache ruim ele se interessar pela filha, mas tê-lo por perto era como ter cem facas afiadas espetando meu coração e aquilo só dificultava meu esforço de tentar esquecê-lo.
Mas como tudo na vida, chega um hora que cansa, que a gente não aguenta mais. Que você sente que tudo aquilo já deu e que se fazer de lesa não faz bem pra ninguém!
E foi no dia 01 de julho que eu decidí parar e crescer. Ví que ao final desse meu oitavo mês de gestação não posso mais me dar ao luxo de ser adolescente boba e frágil de sempre. Que chegou a hora de levantar a cabeça e perceber que eu sou feliz, que sou linda, que tenho uma vida pela frente, um futuro e uma filha linda que só me tras alegrias cada dia mais.
E então me ví menos menina e mais mulher. Mais madura. Mais independente.
Então deixei de ter pena de mim por estar sem ele, e passei a ter pena dele por estar sem mim! Coitadinho...