Mas criei.
Acontece que existe um detalhe em toda a minha vida de solteira que eu não havia notado, a ultima vez que estive solteira eu tinha 17 anos, eu não tinha casa para bancar, eu não tinha filho pra criar,
Então você descobre – da pior forma, acredite! – que existe uma puta de uma diferença entre a sua vida de solteira antes e depois dos filhos e que isso fará com que você tenha de mudar TODA a sua estratégia -
Exemplo um: – Mamãe quer trepar.
Teve um dia que um amigo, bem amigo, amigo pra caramba, tipo super amigo, tipo… amigão, veio em casa. Tinha muitos planos se é que vocês conseguem me compreender. Beatriz também tinha planos. O plano dela foi acordar as 2 da manhã e ficar até as 6 horas da manhã fazendo todas as coisas que ela poderia fazer em qualquer outro momento, tipo: mãe, quero milho. mãe, fiz xixi no seu chão. mãe, bati no seu amigo. mãããeeeee, quero ficar pelaaada.
O que eu aprendi: só trazer amigos em casa quando a Beatriz estiver no pai.
(em momentos de desespero, dramin ta aí né gente?)
Exemplo dois: – A ressaca.
Então você saí, finalmente você sai, estrategicamente naquela sexta feira que sua filha foi para a casa do pai, com o combinado de voltar no sábado a tarde. Então você bebe até cair, até esquecer o seu nome, até chegar em casa as 7 da manhã (ainda alcoolizada, vale lembrar), e sabe porque você bebe? Porque você SABE que vai poder dormir o sábado todo, que vai poder curtir sua ressaca, o gosto de cabo de guarda chuva na boca, a dor de cabeça surpreendente, você SABE, VOCÊ ACREDITA NISSO SABE?
Dai o pai da criança liga falando que teve um compromisso e que está levando a criança… as 10 da manhã.
O que eu aprendi: A não atender o telefone se estiver de ressaca, eu poderia ter fingido que nem tava em casa né gente?
Enfim, criamos expectativas e esquecemos de que agora temos filhos, de que a nossa vida de solteira será diferente, ou como uma amiga minha disse uma vez: agora vivemos em liberdade condicional.
As vezes eu ainda me frustro, principalmente quando – o que acontece sempre – surge aquele rolê maravilhoso, imperdível, que por incrível que pareça todos os seus amigos estarão lá, e é o fim de semana que sua filha estará com você. Normal né gente? Ainda vou ser rica para pagar uma babá. E pagar uma babá para ficar com a Beatriz quando eu estiver de ressaca. Anotado.
Em tempo:
Aceito convites para:
-Vir na minha casa ( com pizza e cerveja ok?)
- Roles suaves onde pode levar a Beatriz ( tipo, domingo no parque)
Ps: gostaria de dizer que os dois exemplos usados foram compilações de coisas bizarras que já aconteceram nesse meu tempo de solteira, não necessariamente tudo junto ao mesmo tempo com a mesma pessoa no mesmo dia no mesmo batcanal no mesmo bathorário. Beijo

Por: Isabela Kanupp, escreve no blog Para Beatriz, tem 20 e alguns anos, geminiana, teimosa, teimosa e mais um pouco teimosa. Adora escrever, fotografar e ler. Tem uma filha e está escrevendo um livro.
Teve um dia que um amigo, bem amigo, amigo pra caramba, tipo super amigo, tipo… amigão, veio em casa. Tinha muitos planos se é que vocês conseguem me compreender. Beatriz também tinha planos. O plano dela foi acordar as 2 da manhã e ficar até as 6 horas da manhã fazendo todas as coisas que ela poderia fazer em qualquer outro momento, tipo: mãe, quero milho. mãe, fiz xixi no seu chão. mãe, bati no seu amigo. mãããeeeee, quero ficar pelaaada.
O que eu aprendi: só trazer amigos em casa quando a Beatriz estiver no pai.
(em momentos de desespero, dramin ta aí né gente?)
Exemplo dois: – A ressaca.
Então você saí, finalmente você sai, estrategicamente naquela sexta feira que sua filha foi para a casa do pai, com o combinado de voltar no sábado a tarde. Então você bebe até cair, até esquecer o seu nome, até chegar em casa as 7 da manhã (ainda alcoolizada, vale lembrar), e sabe porque você bebe? Porque você SABE que vai poder dormir o sábado todo, que vai poder curtir sua ressaca, o gosto de cabo de guarda chuva na boca, a dor de cabeça surpreendente, você SABE, VOCÊ ACREDITA NISSO SABE?
Dai o pai da criança liga falando que teve um compromisso e que está levando a criança… as 10 da manhã.
O que eu aprendi: A não atender o telefone se estiver de ressaca, eu poderia ter fingido que nem tava em casa né gente?
Enfim, criamos expectativas e esquecemos de que agora temos filhos, de que a nossa vida de solteira será diferente, ou como uma amiga minha disse uma vez: agora vivemos em liberdade condicional.
As vezes eu ainda me frustro, principalmente quando – o que acontece sempre – surge aquele rolê maravilhoso, imperdível, que por incrível que pareça todos os seus amigos estarão lá, e é o fim de semana que sua filha estará com você. Normal né gente? Ainda vou ser rica para pagar uma babá. E pagar uma babá para ficar com a Beatriz quando eu estiver de ressaca. Anotado.
Em tempo:
Aceito convites para:
-Vir na minha casa ( com pizza e cerveja ok?)
- Roles suaves onde pode levar a Beatriz ( tipo, domingo no parque)
Ps: gostaria de dizer que os dois exemplos usados foram compilações de coisas bizarras que já aconteceram nesse meu tempo de solteira, não necessariamente tudo junto ao mesmo tempo com a mesma pessoa no mesmo dia no mesmo batcanal no mesmo bathorário. Beijo

Por: Isabela Kanupp, escreve no blog Para Beatriz, tem 20 e alguns anos, geminiana, teimosa, teimosa e mais um pouco teimosa. Adora escrever, fotografar e ler. Tem uma filha e está escrevendo um livro.
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Entre aspas é umas parte do Grávida aos 17, onde eu publico textos de outros autores ou blogueiros.
Tem um texto legal sobre qualquer tema?? Mande o link nos comentários ou para o e-mail kellcatturandi@yahoo.com.br com o assunto "entre aspas" e quem sabe seu texto aparece por aqui, não é mesmo? Beijão.